Viagem a Serra da Estrela

Publicado em 21 de janeiro de 2024 às 18:50

No dia 5 de outubro, aproveitamos para fazer umas pequenas férias pelos lados da Serra da Estrela. Tivemos esta ideia depois de vermos as viagens e os incríveis blogs da página do Quilómetro Infinito, o que nos levou a criar, principalmente, este roteiro. No primeiro e segundo dia, decidimos seguir algumas recomendações deles.

Partimos de Chaves no dia 4 de outubro, por volta das 14h, com destino a Covilhã, a capital dos lobos da neve, montados na nossa Aprilia Tuareg 660. Como sempre, foi uma viagem de 225 km e cerca de 3h30min, com uma pequena paragem pelo caminho. Fizemos o percurso pela IP2 até Celorico da Beira, onde depois continuamos pela nacional até à Covilhã. Preferimos sempre optar por viagens calmas e sem pressa.

Ficámos no Hotel Covilhã Dona Maria Hotel, Affiliated by Meliá, com pequeno-almoço e jantar incluídos. O buffet tinha bastante variedade e a comida era muito saborosa, o que nos pareceu a melhor opção na altura. É um hotel muito bom, com garagem, piscina interior, ginásio, sauna e banho turco incluídos. O quarto era bastante confortável e limpo, embora com pouco isolamento sonoro, mas nada de especial.

 

dia 2 

Neste dia, após o pequeno-almoço, comprámos o almoço num supermercado ao lado do hotel para fazermos um piquenique e arrancámos para a Serra da Estrela. Fizemos 100 km num percurso circular com partida e chegada na Covilhã, onde fomos até à Torre da Serra da Estrela, passando por Manteigas e voltando pelo Vale Glaciar do Zêzere. Um percurso lindo, com vistas deslumbrantes sobre a Serra.

Queremos avisar que, por ser uma estrada de montanha muito sinuosa, é necessário um cuidado acrescido, pois as estradas são estreitas e as curvas apertadas podem ser perigosas.

 

Dia 3

No terceiro dia, já de barriga cheia e com as marmitas feitas, arrancámos até à praia fluvial de Santa Luzia, situada na aldeia de Casal da Lapa, onde se encontra a barragem de Santa Luzia, uma barragem grande e deslumbrante no meio da serra.

No caminho até lá, passámos pelo Fundão, por Janeiro de Cima e Janeiro de Baixo. Chegámos perto da hora de almoço e escolhemos a praia fluvial como local para almoçar, onde há um espaço para piqueniques e também é permitido fazer churrascos. Fomos ainda dar um mergulho nas águas geladas da barragem antes de almoçarmos. É, sem dúvida, um local incrível para passar bons momentos. O local conta também com um café, que só está aberto durante a época balnear, e casas de banho, estas abertas durante o ano todo. De salientar que, infelizmente, estas últimas não têm condições, com falta de limpeza.

Após o almoço e umas boas horas de relaxamento, arrancámos para Pampilhosa da Serra, que foi a nossa última paragem antes de voltarmos para o hotel. Passámos pelo parque eólico de Pampilhosa da Serra, com umas vistas incríveis, antes de fazermos uma paragem técnica em Pampilhosa para nos hidratarmos e regressarmos à Covilhã.

dia 4

Neste dia, optámos por relaxar, então escolhemos ir até à piscina fluvial de Cortes do Meio, uma pequena aldeia na encosta da Serra da Estrela, por onde passa a Ribeira de Paúl, proveniente de uma nascente. Aqui, é possível realizar um percurso pedonal que passa por vários poços e piscinas naturais.

Nós optámos por ficar em Cortes do Meio e aproveitar aquela piscina com águas cristalinas, onde dá para ver perfeitamente os peixinhos curiosos. São águas geladas, mas que só custa a entrar. Depois de estar lá dentro, custa sair de tão bom que é.

A piscina fluvial conta com mesas de piquenique, uma zona de areia para banhos de sol, um café e casas de banho, que, infelizmente, não são nada limpas. Este local também tem um pequeno parque de estacionamento.

Fizemos o nosso piquenique por lá e aproveitamos o resto do dia. Regressámos ao hotel, onde ainda fomos usufruir da piscina de água quente e da sauna — uma experiência incrível, pois as instalações são muito boas. O único problema foi a falta de empregados, já que tivemos que esperar 30 minutos até que uma funcionária começasse o seu turno para podermos pedir as toalhas para a utilização da piscina. Tirando isso, foi tudo incrível.

dia 5

Sendo este o nosso último dia de mini-férias, iniciámos a viagem de regresso a Chaves, parando para almoçar com a família no restaurante do Museu de Foz Côa. Um restaurante que já tínhamos experimentado numa viagem que fizemos de jipe pelos miradouros, sobre a qual falaremos em breve no blogue. Gostámos bastante e, desta vez, não decepcionou. Funcionários muito simpáticos, comida excelente e saborosa, a preços bastante acessíveis e, claro, o restaurante conta com uma vista incrível sobre o rio Douro. Após o almoço, seguimos a nossa viagem de regresso a casa.

Foi, sem dúvida, uma viagem incrível e uma zona linda para se visitar. Aconselhamos a cada um visitar à sua maneira e dentro do seu orçamento, mas sempre viajando e conhecendo sempre que possível.

Podemos concluir e partilhar com vocês que Portugal é um país lindo, com belas paisagens e lugares maravilhosos. Mesmo com pouco tempo, podemos viajar e conhecer lugares incríveis. E, claro, a partilha de viagens é importante, pois assim podemos trocar opiniões, dar a conhecer lugares escondidos e esquecidos, mas deslumbrantes.

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