Tínhamos tudo planeado para uma escapadinha de mota no feriado de 1 de maio com estrada, paisagens e aquele vento na cara. Mas o tempo trocou-nos as voltas e lá fomos nós de carro, porque a aventura pode mudar de forma, mas nunca se cancela.
Saímos de Chaves depois do almoço e fizemos cerca de 310 km até Vila Velha de Ródão. O nosso destino? O Arts Hotel Rodão, um hotel com alma rupestre, instalações impecáveis e uma vista de cortar a respiração para a ponte da vila.
Terminámos o dia com um jantar delicioso no restaurante do hotel. Pela combinação de conforto, boa comida e preço justo, este é um sítio ao qual queremos voltar… quem sabe, da próxima, com sol e em duas rodas.






No dia seguinte, 2 de maio, acordámos cedo, tomámos o pequeno almoço e seguimos rumo a Serpa. Mas claro, antes disso, fizemos aquela paragem estratégica na farmácia, porque a Ana não consegue ir de férias sem esquecer alguma coisa (e isso é quase uma tradição).
A primeira visita do dia foi ao Centro Interpretativo da Cidade Romana de Ammaia, localizado em São Salvador da Aramenha, no concelho de Marvão. Este espaço, que funciona como museu, oferece uma visão fascinante sobre a antiga cidade romana de Ammaia, fundada no século I d.C. . O bilhete de entrada custa 5€ por pessoa . No museu, é possível ver artefatos arqueológicos, como moedas, cerâmicas e esculturas, que testemunham a riqueza cultural da época. No entanto, notámos que a área exterior, onde se encontram as ruínas das minas romanas, poderia beneficiar de uma melhor manutenção, pois a vegetação alta dificultava a visualização das estruturas.
Para o almoço, optámos por algo rápido: um hambúrguer no Burger King. Ainda tínhamos planos de visitar mais um local antes de chegar ao hotel e deu para comprar a lâmpada que o carro resolveu reclamar..
A próxima paragem foi na Villa Romana de São Cucufate, situada em Vila de Frades, no concelho da Vidigueira. Este sítio arqueológico, datado do século I d.C., era um centro de exploração agrícola e residência de uma família abastada . O bilhete de entrada custa 3€ por pessoa . Ficámos impressionados com a grandiosidade das ruínas, especialmente a estrutura de dois pisos, algo raro nas vilas romanas em Portugal. A visita foi verdadeiramente enriquecedora.
Ao final do dia, chegámos ao Serpa Hotel, que já conhecíamos e onde sempre somos recebidos com conforto. Apesar do preço ser um pouco elevado para uma estadia curta, vale a pena cada cêntimo. O verdadeiro tesouro desta estadia, no entanto, é o Restaurante Molhó Bico, onde a cozinha tradicional alentejana nos conquistou com pratos como os rojões do redanho, as pataniscas e o porco preto com migas de alho, sabores que nos fazem querer regressar vezes sem conta.
pós o jantar, regressámos ao hotel para descansar, pois o dia seguinte prometia mais aventuras.
Total de quilómetros percorridos no dia: aproximadamente 310 km.















No último dia das nossas mini férias, rumámos até Sintra para visitar familiares e passar a noite. Mas como bons exploradores que somos, ainda tínhamos algumas paragens para fazer antes do destino final.
A primeira foi nas lendárias Minas de São Domingos, localizadas na vila de Corte do Pinto, no concelho de Mértola. Estas minas, envoltas numa paisagem quase sobrenatural, as minas são um antigo complexo mineiro com muita história e uma paisagem marcante.
Depois da visita, fomos almoçar ao nosso restaurante de sushi habitual, o Samurai situado em Sintra, que gostamos bastante e onde sempre que podemos fazemos uma paragem.
Antes de irmos ao encontro dos nossos familiares, ainda visitámos o Museu do Ar, em Alverca. Só o Alexandre o tinha visitado anteriormente, mas como é um lugar de que ele gosta muito, voltámos. O Museu do Ar é dedicado à aviação militar e civil portuguesa e tem várias aeronaves em exposição, além de peças históricas.
Assim terminaram as nossas mini férias, um pouco fora do nosso normal, mas muito bem aproveitadas.
Neste dia fizemos cerca de 320 quilómetros e, no total, desde Chaves até aqui, viajámos aproximadamente 950 quilómetros.















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