No final de 2024, aproveitamos a oportunidade de passar o Natal fora do nosso local habitual e viajamos para Punta Cana.
A nossa aventura começou com um voo de 8 horas, partindo de Madrid no dia 21 de dezembro às 17h (hora espanhola).
Classe económica, claro onde quem é alto percebe rápido que conforto não faz parte do bilhete. A comida? Cumpriu o seu papel: não nos envenenou e ainda forrou o estômago.
Durante 8 noites, o nosso lar foi o Hotel Bahia Principe Grand Punta Cana.
Apesar de ser classificado como um hotel de 5 estrelas, em comparação com os padrões portugueses, equivale, no máximo, a um hotel de 2 estrelas. Não nos surpreendeu em nada: a construção é antiga e o espaço precisa de várias obras e manutenção. A comida era aceitável, mas bastante repetitiva e, para os europeus, nada de especial, já que grande parte das refeições eram ao estilo americano, hambúrgueres e pizzas.
Os únicos dias em que a comida realmente se destacou foram o dia dedicado à gastronomia espanhola e o jantar de Natal. Os restaurantes temáticos também eram agradáveis, mas sem grandes surpresas.
As piscinas eram muito boas, amplas e com uma praia fantástica logo ao lado.
Como o hotel faz parte de um grande complexo, era necessário usar os carrinhos de transporte para chegar tanto à praia como às piscinas da zona costeira, já que tudo fica relativamente afastado (Mas quem não gosta de um pequeno safári entre coqueiros?). No entanto, já na zona das piscinas e da praia, havia vários restaurantes à beira-mar onde se comia bem.
E para quem pensa que férias são só para deitar ao sol: o hotel pensou em tudo! Havia voleibol de praia, jogos organizados pelos animadores (sempre cheios de energia às 9 da manhã, vá-se lá saber como), e atividades para todos os gostos.









No dia 24 de dezembro, trocámos o Pai Natal por um catamarã e fomos rumo à Ilha Saona, uma ilha caribenha que é também uma reserva ambiental.
Foi uma viagem muito bonita, com direito a nadar entre peixes e observar estrelas-do-mar. É um passeio que realmente vale a pena pela experiência, mas é importante destacar que tudo é pensado para turistas e, claro, tudo tem um custo inflacionado.
No dia 27, trocámos a praia pela cultura e partimos para uma excursão até à cidade de Higüey. Fica perto da zona hoteleira e mostra um lado muito mais autêntico da República Dominicana. É uma experiência que toca, faz-nos pensar e valorizar mais o que temos.
Nesse mesmo dia, visitámos também várias fábricas: de charutos, café, chocolate e rum. Sem dúvida, a melhor foi a do chocolate simplesmente deliciosa!
Se estás a pensar fazer esta excursão, a resposta é simples: vai. Vale cada minuto (e cada caloria do chocolate).









Adorámos o clima e as praias maravilhosas, com água cristalina e quente e perfeitas para umas férias de puro relaxamento. No entanto, é importante ter atenção ao clima, pois tanto pode haver um sol que queima a pele como, de repente, uma chuva torrencial pode aparecer do nada.
Este é um destino incrível para férias, seja em família, sozinho ou em casal, com uma oferta de hotéis para todos os gostos e estilos. Mas, um alerta: a época é importante, principalmente para evitar os furacões e tempestades, que podem surgir sem aviso.
As pessoas na República Dominicana são supertranquilas e sem pressa. Aqui, tudo gira em torno de uma boa gorjeta. Se fores generoso 10, 20 dólares vais ver que, mal termines a bebida, já vem outra fresquinha. Já se a gorjeta não for bem vista, prepara-te: pode ser que a tua bebida desapareça por algumas horas (ou até o jantar inteiro). Não é como estamos habituados, onde, se o serviço é bom, a gorjeta é espontânea.
Tirando isso, é o destino perfeito para dar uma pausa da rotina e relaxar de verdade. Nós adorámos e voltámos cheios de energia para o ano de 2025, prontos para mais aventuras.
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